26 de set. de 2011

Infância



Sinto saudades dos tempos da inocência. Onde tudo era mais fácil, mais alheio. Nada mais importava a não serem meus carrinhos, meus brinquedos. Sinto saudades dos passos inseguros, enquanto caminhava e minha mãe me segurava pelos braços. Das caretas do meu pai que me deixavam deslumbrado, rindo com toda a força e contagiando quem estivesse ao redor. Saudades dos abraços, sem serem exigidos.

Mundo puro, coração protegido pelo amor dos progenitores. O sol parecia estranhamente mais brilhante, os pássaros mais fascinantes. Tudo parecia girar ao meu redor, tudo parecia estar ao meu favor. Tudo era diversão, nada era dor.

Bruno G. Weldt

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