8 de ago. de 2013

Nostalgia



A nostalgia me alcança, guiada por imagens de um filme arrasador. Sinto uma enorme saudade das palavras que jamais foram ditas, das promessas não cumpridas, das palavras empoeiradas, dos risos distantes. Uma onda de recordações me derruba, me fazendo relembrar de tudo o que um dia eu quis esquecer. Não dói, não é dor, aprendi a viver bem sem aquilo que a vida me reclamou. São meras lembranças dos tempos em que tudo parecia mais simples. Amizades sinceras, risos que se uniam e se quebravam no ar. Lágrimas que cessavam com um abraço, com palavras que nos confortavam. São saudades e apenas saudades. Mas a gente se acostuma, tudo na vida se encaixa.

O tempo voa e não espera por ninguém. O tempo passa rápido, sem ser notado. No final só restam as lembranças e uma saudade que ficará sempre dentro de nós, e em algum dia, inesperadamente a nostalgia trará tudo à tona.
Bruno G. Weldt

2 de ago. de 2013

Crença



Eu busco o amor, o amor sincero, um amor idealizado. Quero a chance de ser aceito como sou. Alguém que entenda minhas falhas e elogie meus acertos. Quero um abraço apertado ao fim de um dia cansativo, uma voz aconchegante que me pergunte como foi meu dia. Eu quero o silêncio de um olhar que signifique mais do que mil palavras que poderiam ser ditas.
Comigo trago sonhos que se contasse, seria chamado de louco por muitos descrentes. Mas eu acredito no amor, nesse dom divino dado a homens imperfeitos. Eu acredito em dois corações que percorram um só caminho, no amor destinado. 
Bruno G. Weldt