Eu me submeto ao vazio, à solidão do meu quarto escuro. Eu mudei, não sou o mesmo de outrora. Eu sou um vazio por entre a multidão. Eu abaixo a cabeça para não ser notado, não por antipatia, mas por não ter mais paciência de explicar os meus caminhos tortuosos. Eu sigo, cabisbaixo, sem ainda saber quem sou e para onde vou parar. Eu sigo, sem forças, caminhando com passos indecisos e a cabeça perdida por entre a névoa que me oculta.
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